Assista à “Prismatic Tour” da Katy Perry


“Dark Horse”: o palco vira o Egito e este é o melhor bloco do show


Assim como a carreira da protagonista do show, a “Prismatic Tour” começa despertando curiosidade, a popstar cativa, logo parece que vai nos cansar e então ela estoura: Katy Perry! A abertura com “Roar” é morna – apesar de a música ser sensacional. A morena – cheia de luzes, dos cabelos ao figurino – manda ao vivo, mas parece que não vai dar conta, que vai perder o fôlego, meio desengonçada para dançar... Mas isso passa – menos a parte da dança.

Katy é pop. Extremamente pop. Não é diva. É cheia de energia. No segundo bloco do show que a coisa fica realmente boa – assim como foi ao longo de sua carreira. Tudo muda: a produção, sua presença de palco, até os vocais. A morena – que usa perucas o show inteiro dando o tom-todo-colorido do qual ela faz tanta questão – entra com “Dark Horse”. O palco vira o Egito e este é o melhor bloco do show – destaque para a apresentação de “Legendary Lovers” que eu não conhecia e adorei a pegada dada na tour. Na mesma parte do ainda tem “E.T.” e “I Kissed a Girl” – que, sugestivamente, começa com duas bailarinas vestidas de aranha se atracando... UuuuLL...

O próximo bloco é uma delícia. Numa homenagem à sua fanbase, os katykats, Katy surge no palco vestida de gatinha – assim como os bailarinos – e manda uma versão Broadway-boa-demais de “Hot N Cold” na maior vibe do musical “Cats”. A sequência ainda tem direito a trechinho de “Vogue” com um desfile dos felinos.

A quarta parte vem com suas baladas, esquema vestido e violão, e músicas como “Unconditionally”. A quinta começa com “Walking On Air” e tem ainda “This Is How We Do” – a música mais estranha que ela já lançou até hoje – ambas singles de seu último cd: “Prism”. Então vêm as deliciosas “Teenage Dream” e “California Gurls”. Ela encerra com “Firework”.

A turnê é boa. Mostra como Katy Perry se tornou relevante a seu modo. Fez a sua marca e segue na disputa. Eu realmente adoro o álbum “Teenage Dream”, um marco do pop, definitivamente.

Katy é legal, tem talento, sim, cativa pela fofura pop e pelo diferencial que este seu açúcar oferece comparada às outras desde quando surgiu com “I Kissed a Girl”. Curti o show. Não compraria o DVD. Vou adorar quando ela lançar um cd com as suas melhores. Assista.



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