Aos poucos terminei três livros no esquema
Leitura Paralela Sobre Diferentes Temas Para Não Cansar. Logo vou escrever
sobre os outros dois: “Masters of Sex” e “Amor Veríssimo”.
Minha relação com o autor João Verde (John
Green, em tradução livre) começou quando “A Culpa é das Estrelas” estourou em
vendas e comentários e então tudo o que o cara publicava vendia que era uma
beleza. Eu não li nem assisti ao drama-teen-romântico-lição-de-vida que levou
muita gente para conferir a adaptação do livro para o cinema.
Meu namorado leu e adorou. Também chorou com
o filme. A partir daí se tornou (quase) especialista no autor. Seu ranking é 1: “Cidades
de Papel”, 2: “A Culpa é das Estrelas” e 3: “O Teorema de Katherine” – enquanto
ele parou na metade de “Quem é Você, Alasca?” porque, segundo ele, está
gostando tanto do livro que não quer que termine. Oqueeei, meu lindo!
Em meio a todo o reboliço, fiquei curioso
para saber qual é o dom de John. Peguei o “Cidades de Papel”. Li e gostei. Mas
nada que eu vá ovacionar.
A história é boba: uma adolescente à toa resolve
sumir no mundo deixando algumas pistas para ser encontrada pelo seu amigo e
vizinho inseguro que é um filho exemplar e busca algo para “se arriscar na vida”,
por isso decide cair na estrada para encontrar sua paixonite revoltada que o
tira da zona de conforto de uma vida segura e previsível.
O livro te acrescenta quase nada, maaas, o
lance é o jeito como o Johnzinho escreve. Ele pode publicar um livro sobre como
trocar pilhas de um controle remoto que a leitura será gostosa, leve e vai
fluir.
Talvez eu leia algum outro dele. Mas sobre
John Green, eu já descobri o que precisava.
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