Nós, definitivamente, atraímos aquilo que
sentimos. Eu poderia dar dezenas de exemplos com situações minhas, mas as duas
últimas que senti são suficientes. A primeira delas é que pela manhã do último
dia de 2013, enquanto colocava algumas leituras em dia, conheci o modo de
pensar do psiquiatra e escritor, Flávio Gikovate, 71 anos.
Me senti abraçado por cada palavra dita por
ele em entrevista para a Revista da Cultura (dez/2013), publicação da Livraria Cultura,
distribuída gratuitamente em suas lojas. O assunto é “Qualidade de Vida”,
abraçando valores, posturas e rotinas supervalorizadas e que levam a lugar
nenhum.
Do mesmo jeito que li e ouvi de muitas
pessoas, 2013 foi realmente um ano estranho. No meu balanço sobre o período,
saio de uma fase que me testou bastante e que me levou a novas certezas daquilo
que me torna pleno. No “atrair aquilo que buscamos”, entro num momento de
serenidade, de busca por simplicidade. Depois de alguns excessos –
necessários para a atual tomada de consciência –, para mim, o menos nunca foi
tão mais quanto é agora em minha vida.
Para você, desejo um simples e eficiente
novo ano. E indico a leitura da entrevista que citei. Abaixo, um pequeno
aperitivo.
Será um feliz 2014. E a segunda situação
que mencionei no começo deste post, tem a ver com atrair algo que me fez falta, ao mesmo tempo está dentro de tal simplicidade que me traz paz. Mas deixemos para uma próxima, pois pode ser
que renda mais que apenas um ano novo.
“Qualidade
de vida, para mim, é ausência de dor e presença de alegria. As alegrias físicas
são muito poucas. São o esporte, a dança, a música, a atividade física e o
erótico. Mas não essa sexualidade competitiva e voraz, quantitativa. Mas você
ter parcerias eróticas que sejam gratificantes, que quando acaba você não
precisa sair correndo; querer que a cama tenha um botão do tipo drag extraction
para expelir o parceiro. Já os prazeres intelectuais dependem, obviamente, de
um corpo em bom estado. Você tem que conseguir reduzir esse negócio da
rivalidade e da competição, mesmo vivendo em um mundo que atiça isso. Algumas
profissões permitem isso mais facilmente. Mas o controle disso passa pela
administração da vaidade. A vaidade é um termo que sempre foi importante na
filosofia, desapareceu completamente na psicanálise, foi substituída pela
palavra narcisismo, que é uma palavra complexa, porque ninguém sabe bem o que
quer dizer. Às vezes é egoísmo, às vezes é amor por si mesmo, às vezes é você
ter um ego muito inflado e fazer louvação de si mesmo. Mas, na tradição,
vaidade é um prazer erótico de se exibir, se destacar, de chamar atenção e,
como está no Eclesiastes, no Velho Testamento, escrito 300 anos antes de
Cristo: ‘Vaidade das vaidades. Tudo é vaidade!’. Quem fica correndo muito atrás
de dinheiro, de ganhar e/ou de gastar, na verdade, perde tempo que poderia
dedicar a coisas muito mais ricas e interessantes”, Flávio Gikovate.
Comentários
Pelos nossos próprios passos...
Mas a beleza da caminhada...
Depende dos que vão conosco!
E neste ciclo do "ir" e "vir"
O tempo passa... e como passa!
Os anos se esvaem...
E nem sempre estamos atentos ao que
Realmente importa.
Deixe a vida fluir
E perceba entre tantas exigências do cotidiano...
O que é indispensável para você!
UM FELIZ ANO NOVO!
Um abraço!
Lucélia Muniz.
http://www.luceliamuniz.blogspot.com.br/
Um fabuloso novo ano para você!
Um beijo.