Você escolheu assim?


Enfim, chega o momento de escolhermos em que queremos trabalhar. Muitas vezes os pais ficam até mais empolgado que nós mesmos. Talvez pelo fato de nem ao menos terem tido a oportunidade de escolher por fazer uma faculdade. Então, por motivos particulares, optamos pelo Jornalismo. O respeito, o diferencial na sociedade, o destaque, o poder, a comunicação e seus meios e a intelectualidade crítica. Se você escolheu este caminho porque sua família o pediu - o que é pouco provável, afinal, jornalista não é médico - ou pela grana, reveja sua escolha.
Minha família que trabalha em grande parte na área da saúde, queria que eu cursasse algo do tipo Técnico em Raio-X ou Instrumentação. Contra todos, pelo menos no início, optei pelo Jornalismo. Nossa opção – e principalmente esta – requer mais que esse tipo de incentivo e até mais que poucas horas semanais de aula. VIRAR JORNALISTA não é simplesmente se formar – pois sabemos que há pessoas atuando como tais sem ao menos ter passado em frente a uma faculdade - ; é passar a ser, é viver com o olhar que você deve desenvolver. É deixar de ser o neto para ser o netojornalista, o amigo se torna o amigojornalista, e acreditem, o namorado(a), marido ou esposa, tornam-se o acorrentadojornalista.
Valorizemos o que somos e o que ainda seremos. Deve-se dar conta que: ler tudo o que vê pela frente, é pouco, leia mais; ler e não se manifestar é o que só o analfabeto é capaz de fazer, afinal, ele não é capaz de ler, mas ainda assim, se manifesta e na maioria das vezes muito bem, através de assuntos que fica sabendo e ainda procura saber mais e expandi-lo pelo boca-em-boca, portanto, leia e se expresse. Assista, assista e assista tudo o que achar que pode lhe agregar algo. Leia, leia e leia. Ouça, analise e comente (se necessário), mesmo que seja algo que sua avó esteja dizendo, assim, você pratica a relação estreitamente profissional que deverá ter com suas fontes. Se surgir um grupo de amigos que esteja discutindo algo que você não saiba nada sobre o assunto, corra para o Google. Saber quem foi e o que aconteceu com o Vlado, já não é nem coisa para se saber só ao chegar na faculdade de Jornalismo.


“Durma menos. Leia, escreva, leia, coma, escreva e transe mais”.

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